quarta-feira, 6 de agosto de 2014

AMEBIASE

   A causa da amebíase se dá pela infecção de protozoário (Entamoeba histolytica), que pode se beneficiar de seu hospedeiro sem causar benefício ou prejuízo, ou ainda, agir de forma invasora. Neste caso, a doença pode se manifestar dentro do intestino ou fora dele.

 Ameba

Sintomas 

      Seus principais sintomas são desconforto abdominal, que pode variar de leve a moderado, sangue nas fezes, forte diarréia acompanhada de sangue ou mucóide, além de febre e calafrios.

       Nos casos mais graves, a forma trofozoítica do protozoário pode se espalhar pelo sistema circulatório e, com isso, afetar o fígado, pulmões ou cérebro. O diagnóstico breve nestes casos é muitíssimo importante, uma vez que, este quadro clínico, pode levar o paciente a morte.

Transmissão 

      A amebíase é transmitida ao homem através do consumo de alimentos ou água contaminados por fezes com cistos amebianos, falta de higiene domiciliar e, também, através da manipulação de alimentos por portadores desse protozoário.

        Uma vez dentro do organismo de seu hospedeiro, neste caso, o homem, seu período de incubação pode variar de dias a anos, contudo, de forma geral, pode-se atribuir um período comum de duas a quatro semanas.
 
Diagnóstico 

       Seu diagnóstico mais comum se dá pela presença de trozoítos ou cistos do parasita nas fezes, mas também pode ocorrer através de endoscopia ou proctoscopia, através da análise de abcessos ou cortes de tecido, etc. Quando não tratada, esta doença pode durar anos.

Prevenção 

       Como na maioria das doenças, a melhor medida ainda é a prevenção, neste caso, a prevenção se dá através de medidas higiênicas mais rigorosas junto às pessoas que manipulam alimentos, saneamento básico, não consumir água de fonte duvidosa, higienizar bem verduras, frutas e legumes antes de consumi-los, lavar bem as mãos antes de manipular qualquer tipo de alimento, e, principalmente após utilizar o banheiro.

Saiba mais:

A ANCILOSTOMOSE 
        A ancilostomose é uma helmintíase que pode ser causada tanto pelo Ancylostoma duodenale como pelo Necatur americanus. Ambos são vermes nematelmintes (asquelmintes), de pequenas dimensões, medindo entre 1 e 1,5 cm. A doença pode também ser conhecida popularmente como "amarelão", "doença do jeca-tatu", "mal-da-terra", "anemia-dos-mineiros, "opilação", etc.
      As pessoas portadoras desta verminose são pálidas, com a pele amarelada, pois os vermes vivem no intestino delgado e, com suas placas cortantes ou dentes, rasgam as paredes intestinais, sugam o sangue e provocam hemorragias e anemia.
         A pessoa se contagia ao manter contato com o solo contaminado por dejetos. As larvas filarióides penetram ativamente através da pele (quando ingeridas, podem penetrar através da mucosa). As larvas têm origem nos ovos eliminados pelo homem. 
 
    Os vermes adultos vivem no intestino delgado do homem. Depois do acasalamento, os ovos são expulsos com as fezes (a fêmea do Ancylostoma duodenale põe até 30 mil ovos por dia, enquanto que a do Necator americanus põe 9 mil). Encontrando condições favoráveis no calor (calor e umidade), tornam-se embrionados 24 horas depois da expulsão.
        A larva assim originada denomina-se rabditóide. Abandona a casca do ovo, passando a ter vida livre no solo. Depois de uma semana, em média, transforma-se numa larva que pode penetrar através da pele do homem, denominada larva filarióide infestante.Quando os indivíduos andam descalços nestas áreas, as larvas filarióides penetram na pele, migram para os capilares linfáticos da derme e, em seguida, passam para os capilares sanguíneos, sendo levadas pela circulação até o coração e, finalmente, aos pulmões.
       Depois, perfuram os capilares pulmonares e a parede dos alvéolos, migram pelos bronquíolos e chegam à faringe. Em seguida, descem pelo esôfago e alcançam o intestino delgado, onde se tornam adultas.
Outra contaminação é pela larva filarióide encistada (pode ocorrer o encistamento da larva no solo) a qual, se é ingerida oralmente, alcança o estado adulto no intestino delgado, sem percorrer os caminhos descritos anteriormente.

Ciclo de vida detalhado

1- As larvas penetram ativamente através da pele, atingem a circulação e executam uma viagem semelhante àquela realizada pelas larvas da lombriga, migrando do coração para os alvéolos pulmonares.
2- Dos alvéolos, seguem para os brônquios, traquéia, laringe, faringe, esôfago, estômago e intestino delagado, local em que se transformam em adultos.
3- Após acasalamento no intestino, as fêmeas iniciam a posturas dos ovos, que, misturados as fezes, são eliminados paara o solo. A diferença em relação à ascaridíase é que, neste caso, os ovos eclodem no solo e liberam uma larva.

4- Em solo úmidos e sombrios, as larvas permanecem vivas e se alimentam. Sofrem muda na cutícula durante esse período.

Sintomas
       No local da penetração das larvas filarióides, ocorre uma reação inflamatória (pruriginosa). No decurso, pode ser observada tosse ou até pneumonia (passagem das larvas pelos pulmões). Em seguida, surgem perturbações intestinais que se manifestam por cólicas, náuseas e hemorragias decorrentes da ação espoliadora dos dentes ou placas cortantes existentes na boca destes vermes. Estas hemorragias podem durar muito tempo, levando o indivíduo a uma anemia intensa, o que agrava mais o quadro.
Poderão ocorrer algumas complicações, tais como: caquexia (desnutrição profunda), amenorréia (ausência de menstruação), partos com feto morto e, em crianças, transtornos no crescimento.

Prevenção e Tratamento
      As principais medidas de prevenção consistem na construção de instalações sanitárias adequadas, evitando assim que os ovos dos vermes contaminem o solo; uso de calçados, impedindo a penetração das larvas pelos pés. Além do tratamento dos portadores, é necessária uma ampla campanha de educação sanitária. Caso contrário, o homem correrá sempre o risco de adquirir novamente a verminose.

    No tratamento dos doentes, o remédio clássico é o befênio; também são eficazes o pirantel, mebendazol e tiabendazol.M

Saiba mais:
 

OS COCCIDIOSES

        Com a denominação acima são nomeadas as doenças parasitárias causadas por protozoários da ordem Coccidia. Nessa ordem zoológica destacam-se aqueles pertencentes ao gênero Eiméria ou Isóspora, por serem parasitas tanto de animais domésticos como selvagens, causando-lhes enfermidades persistentes e tenazes principalmente quando criados em confinamento como é o caso de granjas ou parques zoológicos. Estes organismos unicelulares têm a particularidade de multiplicarem-se em seu ciclo evolutivo de três formas: Agamogonia ou multiplicação assexuada, Gametogenia que é sua multiplicação sexuada e uma fase chamada Esporogonia que nada mais é que a fase de maturação de seus esporos. Como trata-se de assunto por demais técnico, deixo de fazer considerações sobre essas suas diferentes formas de multiplicação, por fugir a finalidade informativa deste artigo.
Seu ciclo:
      O diagnóstico da doença é feito por exame de fezes dos animais suspeitos, mediante técnica especial para pesquisa de protozoários. Porém, o exame clínico efetuado por profissional veterinário competente , é que avaliará ao mesmo tempo o estado geral dos animais da criação, seu estado geral e condições alimentares e de manejo, além da eliminação de outras possíveis moléstias que possam estar presentes concomitantemente, é o meio confirmatório do parasitismo na criação.
         Com a denominação acima são nomeadas as doenças parasitárias causadas por protozoários da ordem Coccidia. Nessa ordem zoológica destacam-se aqueles pertencentes ao gênero Eiméria ou Isóspora, por serem parasitas tanto de animais domésticos como selvagens, causando-lhes enfermidades persistentes e tenazes principalmente quando criados em confinamento como é o caso de granjas ou parques zoológicos. Estes organismos unicelulares têm a particularidade de multiplicarem-se em seu ciclo evolutivo de três formas: Agamogonia ou multiplicação assexuada, Gametogenia que é sua multiplicação sexuada e uma fase chamada Esporogonia que nada mais é que a fase de maturação de seus esporos. Como trata-se de assunto por demais técnico, deixo de fazer considerações sobre essas suas diferentes formas de multiplicação, por fugir a finalidade informativa deste artigo.
      A enfermidade causada afeta principalmente a parede intestinal, além do fígado e rins em alguns casos, em cujos epitélios e endotélios esses parasitas exercem ação destruidora. Não há especificidade absoluta para esses parasitas, ou seja, determinadas espécies de coccidias podem infestar e causar a doença indistintamente em diferentes animais afins, como a lebre ou o coelho, o cavalo ou o burro, assim como espécies distantes na cadeia filogenética como o cão e o gato, assim como a ovelha e o veado.

Coccidio

      Localizam-se esses parasitas no interior das células das paredes epiteliais ou endoteliais dos órgãos parasitados de seus hospedeiros. Tem o parasita a forma esférica ou oviforme e suas dimensões são diminutas, da ordem de algumas micra (milésimos de um milímetro), portanto só visíveis a través do microscópio, e em alguns casos com auxílio de técnicas especiais de coloração ou campo escuro (Ultramicroscopia ou Cardioide).
      Aqueles parasitas que tiverem penetrado nas células da parede intestinal de seus novos hóspedes, inicialmente destruirão essas células, para em seguida lesarem novas células vizinhas, dando então ao aparecimento de uma lesão na parede intestinal (úlcera), que passa também a sangrar, agravando o quadro parasitário com a perda de sangue decorrente e também com uma infeção causada por germes de associação existentes no próprio local. Com reiteradas infeções e parasitismo concomitante evolui o quadro pelo aparecimento de inflamações catarrais de início dos órgãos digestivos, para em seguida com o aparecimento de sangue e pus nas fezes para uma enterite mais grave (hemorrágica). A própria ulceração da parede intestinal pode evoluir para camadas mais profundas dos intestinos, e ao atingirem a chamada muscularis mucosae ou mesmo a serosa, determinarem a perfuração dos intestinos e daí uma peritonite generalizada.
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GIARDIA LAMBLIA

     A Giardia lamblia, também chamada de Giardia intestinalis ou Giardia duodenale, é um protozoário que parasita os intestinos dos seres humanos, causando diarreia e dor abdominal. A doença causada pela Giardia lamblia recebe o nome de giardíase ou giardiose, e sua transmissão se dá pelo contato com fezes de pessoas contaminadas.

Ciclo de vida da Giardia lamblia
      A Giardia possui duas formas morfológicas: cistos e trofozoítas. Os cistos são as formas do parasita liberadas pelas fezes dos pacientes infectados, podendo sobreviver por muito tempo no ambiente se houver umidade. A transmissão da Giardia é fecal-oral, ou seja, ocorre pela ingestão dos cistos de Giardia que saem nas fezes de humanos ou outros mamíferos. Quanto piores forem as condições de saneamento de um local, maior o risco de epidemias de giardíase. Falarei especificamente dos meios de transmissão mais abaixo.
Giardia Lamblia
Giardia Lamblia
      Após a ingestão do cisto, a Giardia, no intestino delgado, se transforma na forma trofozoíta, tornando-se organismos flagelados que medem apenas 15 micrômetros (0,015 milímetros). Para um melhor entendimento, podemos dizer que os cistos funcionam como ovos e os trofozoítas são os filhotes que saem do mesmo. Os trofozoítas são a forma capaz de se reproduzir, multiplicando-se dentro do intestino delgado do paciente contaminado, aderindo a sua parede e alimentando-se da comida que passa.
      Quando o parasita chega ao intestino grosso, ele volta a forma de cisto, pois este é o único meio de sobreviver no meio ambiente após a sua eliminação nas fezes.

Formas de transmissão da Giardia

      Como já dito, a giardíase é transmitida pela via fecal-oral. Qualquer situação em que os cistos de giardia liberados nas fezes alcancem a boca de outras pessoas, causará a contaminação. Alguns exemplos:
- Beber ou banhar-se em águas contaminadas (leia: DOENÇAS TRANSMITIDAS PELA ÁGUA).
- Contaminação de alimentos por mãos mal lavadas. O processo de cozimento mata os cistos da Giardia, portanto, este modo de transmissão é mais comum com alimentos crus ou contaminados somente após estarem prontos.
- Creches e instituições de idosos onde há pouca preocupação com higiene.
- Sexo anal.
- Contato com fezes de cães e gatos contaminados.
- Manuseio de solo contaminado sem a devida limpeza posterior das mãos



 
 Giardia em cães

 Sintomas da giardíase

     A maioria das pessoas contaminadas pela Giardia lamblia não apresentarão sintomas. Febre é um sintoma menos comum e ocorre em menos de 15% dos casos. Os sintomas descritos acima costumam surgir em aproximadamente 1 a 2 semanas após a contaminação com os cistos de Giardia, durando em média por 2 a 4 semanas. Após uma fase aguda, cerca de 2/3 dos pacientes que tiveram sintomas apresentam melhora espontânea. 1/3, porém, desenvolvem a infecção crônica pela Giardia, mantendo-se infectados e sintomáticos por longos períodos.
     Um dos principais problemas da infecção pela Giardia é a síndrome de má absorção, caracterizada clinicamente pela perda de peso e esteatorreia. O paciente com giardíase apresenta dificuldade em digerir gorduras, carboidratos e vitaminas. Até 40%dos pacientes desenvolvem intolerância a lactose.

Diagnóstico da giardíase

      A infecção pela Giardia é normalmente diagnosticada através do exame parasitológico de fezes. Como o parasita é eliminado de modo intermitente, a coleta de pelo menos 3 amostras de fezes aumenta a chance de encontrarmos cistos.

Tratamento da giardíase

      O tratamento da infecção pela Giardia tem dois objetivos: eliminar os sintomas nos pacientes sintomáticos e interromper a eliminação dos cistos pelas fezes, quebrando a cadeia de transmissão.
O tratamento pode ser feito com Tinidazol 2g em dose única ou Secnidazol 2g em única ou metronidazol 500 2x por dia por 5 dias. Outra opção é o Albendazol, também por 5 dias, mas a três primeiras drogas são as mais indicadas.


BERNE EM HUMANOS

     Berne, tapuru ou dermatobiose é uma infecção produzida por um estágio larval, tipo de doença conhecida da mosca Dermatobia hominis, popularmente conhecida no Brasil como mosca-varejeira, que infecta diversos animais, principalmente bovinos. Sintomas: As larvas nos seus diferentes estágios possuem espinhos ao longo do corpo e ao se movimentarem de forma retrátil, alcançando constantemente o orifício de abertura para respirarem, provocam dores e irritação, em que o animal se torna irrequieto e estressado.
       Em infestações altas, há um emagrecimento, perda da capacidade produtiva e eventualmente a morte, principalmente se for jovem. Processos inflamatórios com pústulas acontecem com frequência, em alguns casos oriundos de uma reação inflamatória do próprio organismo animal, geralmente após estabelecida a larva ou quando ela morre dentro do nódulo. Em casos raros pode acontecer a instalação de miíases associada a mosca Cochliomyia hominivorax, complicando o quadro de parasitismo com processos infecciosos.

Tratamento:

       No caso de hospedeiro humano, a remoção da larva baseia-se em impedir a respiração da larva (por exemplo, com vaselina sólida ou com a colagem de esparadrapo na área do nódulo) e fazer a sua retirada cirúrgica. O berne deve ser morto antes de ser removido. Após, normalmente são procedidas a aplicação de éter iodoformado e a cobertura da lesão. É indicado o uso de vacina antitetânica.
       A extração do parasita pode ser feita de várias formas, entre elas a asfixia do parasita, cortando o acesso de oxigênio. É comum o uso de um plástico sobre o local em que se encontra a erosão causada pelo parasita, assim, uma vez coberto o local, a larva projeta sua cabeça para fora da pele do hospedeiro em busca de oxigênio, facilitando assim a detecção da larva e a remoção dela.
Em animais, é recomendado o uso de antiparasitário, para facilitar a extração mecânica. A berne é muito encontrada em animais de fazenda que vivem em meio a muita sujeira e moscas contraindo assim o parasita.
 
O berne
 
        Ao notar a presença de tal parasita no corpo de um animal ou de uma pessoa, existem alguns cuidados a serem tomados. É fundamental a procura de ajuda médica para a remoção da larva; caso, em uma tentativa caseira de remoção, o parasita acabe por não ser totalmente removido, é provável a ocorrência de complicações (infecções, por exemplo). A retirada desse parasita em animais tem que ser feita por um médico veterinario.

Infecções em humanos

       No caso de hospedeiros humano a remoção da larva baseia-se em impedir a respiração dela (por exemplo com vaselina sólida ou colar um esparadrapo na área do nódulo) e fazer a retirada cirúrgica; depois, passar éter iodoformado e cobrir a lesão. Está indicado o uso de vacina anti-tetânica. Não é indicado espremer manualmente a região lesionada, mas este pode ser um recurso válido quando em zonas rurais longe de assistência médica.
       Neste caso, limpe bem a área machucada e cole um esparadrapo de forma que tampe bem o nódulo, isso impede a respiração da larva. Deixe este esparadrapo colado na área de um dia para outro, cerca de 24 horas. Passado este tempo, tire o esparadrapo e esprema a larva, observe que o parasita vai colocar o rabo (cauda) para fora do orifício, continue espremendo a mesma com toda a força, o rabo sai ainda mais e então a larva pode ser puxada para fora firmemente com o auxílio de um algodão.


PARASITA ASCARIDÍASE- Ascaris Lumbricoides

A ascaridíase é uma doença infecciosa causada pela presença da Ascaris Lumbricoide, popularmente chamada de lombriga ou bicha. Ela habita os intestinos, mas pode estar presente em outros órgãos, como o coração, pulmão e fígado. A lombriga habita principalmente os intestinos, onde obtém os meios propícios para a sua sobrevivência e multiplicação.

Sintomas da ascaridíase:

  • Dor abdominal;
  • Enjoo;
  • Dificuldade em evacuar.
Estes sintomas são mais facilmente percebidos quando a quantidade de vermes que o indivíduo possui é muito grande, pois quando se trata de pequenas quantidades, não há sintomas.

Forma de contágio da ascaridíase

A forma de contágio da ascaridíase ocorre através da ingestão dos ovos do parasita na água ou nos alimentos contaminados.

Ciclo da Ascaridíase:

Diagnóstico de ascaridíase

O diagnóstico das ascaridíase é feito com base no exame de fezes.

Tratamento para ascaridíase

O tratamento para ascaridíase é feito com o uso de medicamentos como o Albendazol, que podem ser tomados em dose única ou em até 3 dias consecutivos.

Prevenção da ascaridíase

Para evitar a contaminação com a lombriga recomenda-se a correta lavagem e preparação dos alimentos, medidas de saneamento básico, não andar descalço e uma boa higiene pessoal.

Mais sobre o assunto:
PARASITAS INTESTINAIS- TENÍASE

      A teníase é uma parasitose causada pela presença do verme Tênia, também conhecida como solitária, no intestino delgado do ser humano, podendo originar sintomas como enjoos, diarreia ou dor abdominal, por exemplo. Ela é transmitida pela ingestão de carne de boi ou de porco crua ou mal cozida, que está contaminada com o parasita.
       A teníase e a cisticercose são doenças causadas pelo mesmo parasita, porém, a teníase é causada pela forma adulta da Tênia que se desenvolve no intestino delgado e a cisticercose pela ingestão dos ovos que se alojam nos tecidos, como coração ou cérebro, por exemplo.
       Os agentes causadores ou agentes etiológicos da teníase são a Tênia Solium, na carne de porco, ou a Tênia Saginata, na carne de boi.









OS SINTOMAS DA TENÍASE INCLUEM:

  • Diarreia frequente ou prisão de ventre;
  • Enjoo;
  • Dor abdominal;
  • Dor de cabeça;
  • Falta ou aumento do apetite;
  • Irritação;
  • Cansaço e insônia.
       A teníase geralmente não provoca sintomas, no entanto na presença destes sintomas, o indivíduo deve consultar um gastrenterologista para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento.
       O diagnóstico da teníase, normalmente, é feito através da análise do exame de fezes e da observação da Tênia no bolo fecal.

Tratamento para teníase

      O tratamento para teníase, geralmente, é feito com remédios antiparasitários, como a Niclosamida, o Mebendazol ou Albendazol, por exemplo, prescritos pelo médico.

Ciclo de vida da teníase

O ciclo de vida da teníase pode ser representado da seguinte forma:
     A teníase é adquirida pelo homem quando ele ingere carne de porco ou de boi contaminada com as larvas da tênia. As larvas da tênia alojam-se no intestino delgado, evoluindo para a sua forma adulta. Depois de 3 meses, a tênia adulta começa a liberar os seus ovos que serão eliminados através das fezes.

Prevenção da teníase

Para prevenir a teníase, deve-se adotar alguns cuidados como:
  • Não ingerir carne crua ou mal cozida;
  • Beber água mineral, filtrada ou fervida;
  • Lavar as mãos, principalmente após o banheiro e antes das refeições;
  • Lavar os alimentos com água filtrada.
      Além destas medidas, é importante dar água limpa aos animais e não adubar a terra com fezes humanas.