BERNE
EM HUMANOS
Berne,
tapuru ou dermatobiose é uma infecção produzida por
um estágio larval, tipo de doença conhecida da mosca Dermatobia
hominis, popularmente conhecida no Brasil como
mosca-varejeira, que infecta diversos animais, principalmente
bovinos. Sintomas: As
larvas nos seus diferentes estágios possuem espinhos ao longo do
corpo e ao se movimentarem de forma retrátil, alcançando
constantemente o orifício de abertura para respirarem, provocam
dores e irritação, em que o animal se torna irrequieto e
estressado.
Em
infestações altas, há um emagrecimento, perda da capacidade
produtiva e eventualmente a morte, principalmente se for jovem.
Processos inflamatórios com pústulas acontecem com frequência, em
alguns casos oriundos de uma reação inflamatória do próprio
organismo animal, geralmente após estabelecida a larva ou quando ela
morre dentro do nódulo. Em casos raros pode acontecer a instalação
de miíases associada a mosca Cochliomyia
hominivorax, complicando o quadro de parasitismo com processos
infecciosos.
Tratamento:
No
caso de hospedeiro humano, a remoção da larva baseia-se em impedir
a respiração da larva (por exemplo, com vaselina sólida ou com a
colagem de esparadrapo na área do nódulo) e fazer a sua retirada
cirúrgica. O berne deve ser morto antes de ser removido. Após,
normalmente são procedidas a aplicação de éter iodoformado e a
cobertura da lesão. É indicado o uso de vacina antitetânica.
A
extração do parasita pode ser feita de várias formas, entre elas a
asfixia do parasita, cortando o acesso de oxigênio. É comum o uso
de um plástico sobre o local em que se encontra a erosão causada
pelo parasita, assim, uma vez coberto o local, a larva projeta sua
cabeça para fora da pele do hospedeiro em busca de oxigênio,
facilitando assim a detecção da larva e a remoção dela.
Em
animais, é recomendado o uso de antiparasitário, para facilitar a
extração mecânica. A berne é muito encontrada em animais de
fazenda que vivem em meio a muita sujeira e moscas contraindo assim o
parasita.
O berne
Ao
notar a presença de tal parasita no corpo de um animal ou de uma
pessoa, existem alguns cuidados a serem tomados. É fundamental a
procura de ajuda médica para a remoção da larva; caso, em uma
tentativa caseira de remoção, o parasita acabe por não ser
totalmente removido, é provável a ocorrência de complicações
(infecções, por exemplo). A retirada desse parasita em animais tem
que ser feita por um médico veterinario.
Infecções em humanos
No
caso de hospedeiros humano a remoção da larva baseia-se em impedir
a respiração dela (por exemplo com vaselina sólida ou colar um
esparadrapo na área do nódulo) e fazer a retirada cirúrgica;
depois, passar éter iodoformado e cobrir a lesão. Está indicado o
uso de vacina anti-tetânica. Não é indicado espremer manualmente a
região lesionada, mas este pode ser um recurso válido quando em
zonas rurais longe de assistência médica.
Neste
caso, limpe bem a área machucada e cole um esparadrapo de forma que
tampe bem o nódulo, isso impede a respiração da larva. Deixe este
esparadrapo colado na área de um dia para outro, cerca de 24 horas.
Passado este tempo, tire o esparadrapo e esprema a larva, observe que
o parasita vai colocar o rabo (cauda) para fora do orifício,
continue espremendo a mesma com toda a força, o rabo sai ainda mais
e então a larva pode ser puxada para fora firmemente com o auxílio
de um algodão.
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