OS
COCCIDIOSES
Com
a denominação acima são nomeadas as doenças parasitárias
causadas por protozoários da ordem Coccidia. Nessa ordem zoológica
destacam-se aqueles pertencentes ao gênero Eiméria ou Isóspora,
por serem parasitas tanto de animais domésticos como selvagens,
causando-lhes enfermidades persistentes e tenazes principalmente
quando criados em confinamento como é o caso de granjas ou parques
zoológicos. Estes organismos unicelulares têm a particularidade de
multiplicarem-se em seu ciclo evolutivo de três formas: Agamogonia
ou multiplicação assexuada, Gametogenia que é sua multiplicação
sexuada e uma fase chamada Esporogonia que nada mais é que a fase de
maturação de seus esporos. Como trata-se de assunto por demais
técnico, deixo de fazer considerações sobre essas suas diferentes
formas de multiplicação, por fugir a finalidade informativa deste
artigo.
Seu ciclo:
Seu ciclo:
O
diagnóstico da doença é feito por exame de fezes dos animais
suspeitos, mediante técnica especial para pesquisa de protozoários.
Porém, o exame clínico efetuado por profissional veterinário
competente , é que avaliará ao mesmo tempo o estado geral dos
animais da criação, seu estado geral e condições alimentares e de
manejo, além da eliminação de outras possíveis moléstias que
possam estar presentes concomitantemente, é o meio confirmatório do
parasitismo na criação.
Com
a denominação acima são nomeadas as doenças parasitárias
causadas por protozoários da ordem Coccidia. Nessa ordem zoológica
destacam-se aqueles pertencentes ao gênero Eiméria ou Isóspora,
por serem parasitas tanto de animais domésticos como selvagens,
causando-lhes enfermidades persistentes e tenazes principalmente
quando criados em confinamento como é o caso de granjas ou parques
zoológicos. Estes organismos unicelulares têm a particularidade de
multiplicarem-se em seu ciclo evolutivo de três formas: Agamogonia
ou multiplicação assexuada, Gametogenia que é sua multiplicação
sexuada e uma fase chamada Esporogonia que nada mais é que a fase de
maturação de seus esporos. Como trata-se de assunto por demais
técnico, deixo de fazer considerações sobre essas suas diferentes
formas de multiplicação, por fugir a finalidade informativa deste
artigo.
A
enfermidade causada afeta principalmente a parede intestinal, além
do fígado e rins em alguns casos, em cujos epitélios e endotélios
esses parasitas exercem ação destruidora. Não há especificidade
absoluta para esses parasitas, ou seja, determinadas espécies de
coccidias podem infestar e causar a doença indistintamente em
diferentes animais afins, como a lebre ou o coelho, o cavalo ou o
burro, assim como espécies distantes na cadeia filogenética como o
cão e o gato, assim como a ovelha e o veado.
Coccidio
Localizam-se
esses parasitas no interior das células das paredes epiteliais ou
endoteliais dos órgãos parasitados de seus hospedeiros. Tem o
parasita a forma esférica ou oviforme e suas dimensões são
diminutas, da ordem de algumas micra (milésimos de um milímetro),
portanto só visíveis a través do microscópio, e em alguns casos
com auxílio de técnicas especiais de coloração ou campo escuro
(Ultramicroscopia ou Cardioide).
Aqueles
parasitas que tiverem penetrado nas células da parede intestinal de
seus novos hóspedes, inicialmente destruirão essas células, para
em seguida lesarem novas células vizinhas, dando então ao
aparecimento de uma lesão na parede intestinal (úlcera), que passa
também a sangrar, agravando o quadro parasitário com a perda de
sangue decorrente e também com uma infeção causada por germes de
associação existentes no próprio local. Com reiteradas infeções
e parasitismo concomitante evolui o quadro pelo aparecimento de
inflamações catarrais de início dos órgãos digestivos, para em
seguida com o aparecimento de sangue e pus nas fezes para uma
enterite mais grave (hemorrágica). A própria ulceração da parede
intestinal pode evoluir para camadas mais profundas dos intestinos, e
ao atingirem a chamada muscularis mucosae ou mesmo a serosa,
determinarem a perfuração dos intestinos e daí uma peritonite
generalizada.
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