A
presença de um parasito em um hospedeiro não significa que está
havendo uma ação patogênica. Essa ausência pode ser muito rara,
de uma curta duração e da fase evolutiva do parasito.
Em geral, os distúrbios que ocorrem são pequenos, pois
há uma grande tendência de haver um equilíbrio entre o hospedeiro
e o parasito, se há, portanto, um desequilíbrio, há o surgimento
de uma patologia, cujo grau de intensidade depende de vários
fatores: o número de formas infectantes presentes, a virulência, a
idade e o estado nutricional do hospedeiro, os órgãos atingidos, o
grau de resposta imune inflamatória e associação do parasito
com outras espécies.
Assim, a ação patogênica é muito variável
e pode ser classificada em:
DEFINIÇÃO
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AGENTE
CAUSADOR
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DOENÇA
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Espoliativa
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Parasito
absorve sangue e nutrientes do hospedeiro
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Diphyllobothorium
latum
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Esparganose
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Tóxica
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Produzir
enzimas para lesar o hospedeiro
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Entamoeba
histolytica
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Amebíase
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Mecânica
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Parasita
impede o fluxo de alimento e a absorção no hospedeiro
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Ascaris
Lumbricoides
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Ascaridíase
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Traumática
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Ação
capaz de lesar o organismo
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Plasmodium
vivax
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Malária
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Irritativa
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Irrita
o local sem provocar lesões
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Strongyloides
stercolaris
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Estrongiloidíase
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Enzimática
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Lesar
o organismo por meio de substâncias
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Schistosoma
mansoni
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Esquistossomose
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Anóxia
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Parasita
consome oxigênio do hospedeiro
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Rhipicephalus
sanguineus
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Carrapato
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